terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Blogue em Destaque

A escolha deve-se, fundamentalmente, ao que lá tem sido escrito a propósito do “Caso Esmeralda”. Claramente uma visão elucidada, não deturpada pelos «fazedores de opinião» e essencialmente sensata.
Estes e os muitos casos criados e alimentados sem cessar pela comunicação social portuguesa dizem muito sobre a «psique» nacional. (…) É, na verdade, nestas alturas que sobressaem as notabilíssimas características dos portugueses: a simpatia pelos oprimidos e perseguidos, acompanhada de uma generosa tolerância e permissividade sociais face a certas condutas …”

“… Constato que continua o maniqueísmo em torno dos heróis e dos vilões deste caso.” (Maniqueístas é, de facto, a palavra-chave para caracterizar a maior parte daqueles que acompanham esta causa de foro nacional.)

“Estamos perante um pai que sempre disse que educaria a sua filha. O Sargento e esposa tinham a Esmeralda em sua posse há um mês, quando souberam das intenções de Baltazar. Querem fazer valer o facto consumado. Querem ficar com Esmeralda por usucapião.”
E a melhor análise factual que encontrei deste caso pode ver-se aqui! Vale a pena a leitura! Certamente, se esvaziarmos o conteúdo dramático e novelesco das (in)formações criadas pela sensibilidade e humanidade dos nossos media, rapidamente somos levados a concordar com Aguiar Conraria.

Nasceu um novo Blogue!

Grandes Portugueses Esquecidos

Este blog pretende fazer (re)nascer a memória dos grandes portugueses esquecidos pelo mediatismo do momento. Contudo, a história não os apagará.


Surpresa! Será?

Braga é notícia nos jornais nacionais!

Pena, que não seja pelos melhores motivos!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Não soube do mundo

Era tão pequeno que ninguém o via.
Dormia sereno enquanto crescia.
Sem falar, pedia - porque era semente -
ver a luz do dia como toda a gente.

Não tinha usurpado a sua morada.
Não tinha pecado. Não fizera nada.
Foi sacrificado enquanto dormia,
esterilizado com toda a mestria.

Antes que a tivesse, taparam-lhe a boca
- tratado, parece, qual bicho na toca.
Não soltou vagido. Não teve amanhã.
Não ouviu "Querido"... Não disse "Mamã"...

Não sentiu um beijo. Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo de pisar o solo,
pezito descalço, andar hesitante,
sorrindo no encalço do abraço distante.

Nunca foi à escola, de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas com olhos de assombro.
Crianças iguais à que ele seria,
não brincou com elas nem soube que havia.

Não roubou maçãs, não ouviu os grilos,
não apanhou rãs nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão, vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão à espera do doce.

Não soube que há rios e ventos e espaços.
E invernos e estios. E mares e sargaços.
E flores e poentes. E peixes e feras -
as hoje viventes e as de antigas eras.

Não soube do mundo. Não viu a magia.
Num breve segundo, foi neutralizado com toda a mestria.
Com as alvas batas, máscaras de entrudo,
técnicas exactas, mãos de especialistas negaram-lhe tudo
( o destino inteiro...)
- porque os abortistas nasceram primeiro.

(Renato de Azevedo)

Convicção do Jurista, incompreensão do leigo

Num contexto de casos judiciais empolados e dramatizados pela Comunicação Social, que visam unicamente desacreditar e desumanizar a Justiça, cito Paulo Ferreira da Cunha, um ícone do jusnaturalismo nacional:

“Nem sempre se faz e nem sempre se pode fazer justiça, mas pode sempre obrar-se rectamente aos olhos da nossa consciência esclarecida.”

E estou convicta que foi assim que o fez a Juíza do “Caso Esmeralda”!

Comemoração do Centenário de Miguel Torga

Viagem

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar.
(
Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos
).

Prestes larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura…
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura
O que importa é partir, não é chegar.

(Rubrica mensal)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Monólogo ...

"Al-Qaeda desafia Bush a enviar todo o Exército americano"?!
Pois, claro ... e já agora que deixem a porta aberta ao sair!

Ouviram-se boatos sobre uma nova namorada que Pinto da Costa terá ido buscar a Fortaleza ...
Só se for para evitar que a falta de sotaque o leve a pensar que dorme com uma mulher séria ...
(Xenofobia em 2º Grau)

No programa grandes portugueses foram filmados com destaque, alguns ex-colegas da Academia Minhota que frequentei com muito orgulho, durante 4 anos!
Pode-se até dizer que a mobília está muito bem conservada!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Reisadas ...


... Com a vantagem de ninguém precisar de se sentir mal por não "puxar das notas"!

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Blogue em Destaque ...


segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Dicionário Queirosiano (1)

«Patrioteiro»

Ainda existem actualmente! Podemos encontrar um ao virar de qualquer esquina... Estão mais presentes em épocas de Europeus ou Mundiais de Futebol ... Têm, na maioria das vezes, a memória curta e uma visão limitada à esfera individual...

Grandes Portugueses (2)


"Grandes Portugueses" (1)


sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Não (7) Convictamente NÃO!

Porque é que digo convictamente “não” à liberalização do aborto?

1. Considero o aborto uma questão de vida e de morte; é um acto que contende com a vida e que, por isso, me obriga a ter esta posição. A nossa Constituição reconhece, no seu artigo 24.º, o carácter inviolável da vida. De facto, não consigo ler nesta disposição que a vida humana só é inviolável depois do nascimento. Mas não pensem que esta é uma posição isolada… Na verdade, dois dos mais reconhecidos constitucionalistas portugueses, Gomes Canotilho e Vital Moreira, escreveram a propósito deste princípio que, «enquanto bem ou valor constitucionalmente protegido, o conceito constitucional de vida humana parece abranger não apenas a vida das pessoas, mas também a vida pré-natal, ainda não investida numa pessoa, a vida intra-uterina». Perante isto, será que a vida antes do nascimento não merece idêntica dignidade e tratamento que a vida pós-nascimento?
Mais, esta disposição não visa apenas proteger o direito à vida, mas também, e claramente, o direito a nascer. Permitir a prática do aborto seria, de certa forma, ser conivente com «a ditadura dos já nascidos sobre o destino dos que por esses são condenados a morrer antes de terem nascido», como alguém já escreveu.

2. Então, o aborto é crime? Obviamente que sim! Se o nascituro constitui uma vida, não seria sensato retirar ao aborto a classificação de “crime”, na medida em que se trata de um acto contra vida, que terá como consequência a aplicação de uma sanção penal, como se verifica em relação a todos os outros actos deste género. No entanto, podem existir circunstâncias concretas que atenuem ou cheguem mesmo a obstar à aplicação de uma qualquer pena à mulher.

3. Como há tempos afirmou Miguel Sousa Tavares, «o ridículo causa danos.» O aborto não tem nada a ver com as verborreias com que, por vezes, somos confrontados nas ruas, nos jornais ou televisões: “ sim ao direito à minha barriga” “sim ao direito a dispor do meu corpo”… no mínimo RIDÍCULO! Caro leitor, o aborto não é um direito. O aborto é um atentado contra um direito natural: a vida.

4. Defender a despenalização porque o aborto é frequentemente praticado não é um argumento válido. Desde há séculos que se rouba; será que o acto de roubar também deverá ser despenalizado? E o homicídio? Já agora questiono: estando em causa abortos clandestinos, como se pode precisar com tanta exactidão o seu número? No mínimo estranho e susceptível de não constituir facto credível…

5. Algo indignante é todo o oportunismo político que se tem visto à volta deste problema. Alguns partidos fazem, inclusive, do aborto uma bandeira política. Não façamos dele uma questão política! Só as marionetas que, infelizmente ainda abundam, entendem que esta é uma questão partidária e, como “ovelhinhas”, votarão a favor da despenalização/liberalização somente porque pertencem a um determinado partido… Ainda a propósito, chamo a atenção para a posição do Partido Ecologista “Os Verdes” que, segundo li recentemente num jornal do Minho, apoiará o “sim” neste referendo; subscrevendo, D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, deixo a questão: «Porque é que as leis humanas parecem interessar-se mais pela protecção de certas espécies vegetais (como o cortar de determinada árvore) ou animais (como os ovos de cegonha) do que com a do ser humano em embrião ou feto?»
6. Basta de eufemismos! Chamar ao aborto interrupção voluntária da gravidez, ou mesmo IVG, é suavizar, esconder uma realidade, um acto que até os próprios partidários do sim querem relativizar… A própria questão a que os portugueses serão chamados a responder a 11 de Fevereiro é enganadora! O que se pergunta neste referendo, é se os portugueses querem ou não a liberalização do aborto até às 10 semanas uma vez que, com a vitória do “sim”, as mulheres irão adquirir um verdadeiro “direito de aborto”, em estabelecimento de saúde autorizado, público ou privado.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

(...)

Os detalhes ... aqui!

Estado de Direito

"Por muito que os resultados de Paulo Macedo sejam sedutores, o Estado de Direito é-o muito mais"

Manuel Carvalho em "O Público"
via 1001 razões para gostar de Portugal

Mas não serão funcionários como Paulo Macedo um garante do próprio Estado de Direito?

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Não (6) - Os altruístas e os outros ...

Joana Amaral Dias a propósito do referendo, sobre a liberalização do aborto por livre vontade das mães até ás 10 semanas, de 11 de Fevereiro escreveu:

"Agora acham que se deve votar Não no referendo para não gastar nem mais um tusto. Realmente, é gente nada nada egoísta, que se move sempre por valores nobres e que defende as mulheres. Até ao último centavo."


NÃO, não estou disposto a contribuir para este tipo de prática como solução. Ao invés gastem o dinheiro dos nossos impostos, em planeamento familiar, educação ou acção social. NÃO posso compactuar com o facto de se querer financiar uma solução que é uma privação do mais básico dos direitos ... o Direito à vida de quem NÃO teve hipótese de evitar ou de escolher o que quer que seja, de quem não é um produto, uma propriedade ou um contrato.

Altruístas sim, são aqueles que falam sempre no feminino da terceira pessoa do singular em relação ao problema, pensam sempre no próximo acima de tudo, falam em mentes evoluídas e se esquecem da vida que germina ás 2, 3, 4 ou 10 semanas dentro da barriga das mães!

Altruístas que pretendem acabar(e não interromper) com uma vida “por opção da mulher” até às 10 semanas, ou seja, que qualquer mulher saudável possa abortar um bebé saudável apenas “porque sim”!

Há uns dias alguém (Um tal de Zé) respondeu-me a um comentário na Destreza das Dúvidas assim:

"Qualquer pretexto é sofregamente aproveitado para pregar o
fundamentalismo anti-IVG. Viva os
defensores da moral e dos bons costumes."

Depois desta afirmação, sinto-me ainda confuso e atormentado por não ter vergonha de preservar determinados valores ...

Não (5) - Ainda outra questão...

«Porque é que as leis humanas parecem interessar-se mais pela protecção de certas espécies vegetais (como o cortar de determinada árvore) ou animais (como os ovos de cegonha) do que com a do ser humano em embrião ou feto?»

Uma pertinente questão colocada por um homem por quem nutro uma especial admiração - D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, na homilia de 1 de Janeiro de 2007.

Por João Manuel

Não (4) - BASTA!

É com alguma indignação que escrevo este post. Isto porque estou cheio de argumentos a favor da liberalização do aborto em que se ataca a Igreja, em que se pintam os defensores do "não", nomeadamente os que são católicos, como um bando de anormais, de mentes retrógradas e fechadas, de um bando de seres medonhos, falsos-moralistas que querem a todo o custo impor a sua opinião a Portugal inteiro.

E pergunto eu: será que eu, por ser católico, não tenho direito a votar “NÃO” no dia 11 de Fevereiro? Será que estas pessoas querem que se restrinja o direito de voto aos católicos que pretendem votar “não”, para que a sua decisão não atente contra o princípio do Estado laico, na versão que sustentam?

Há erros de parte a parte. Reconheço que também existem exageros da parte de alguns defensores do “não”, designadamente com campanhas chocantes; fico triste quando vejo um diácono declarar a um jornal que apelará ao voto no “não” no dia do referendo. Mas, desculpem-me a expressão, caramba!, isso não é tudo!!

A meu ver, fica um bocado mal tornarem a discussão em torno do aborto em mais uma campanha contra a Igreja Católica. Já não estamos em tempo de perseguições!

Por João Manuel

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Aposta de portugal (5)

Guimarães, capital europeia da cultura



Liga Espanhola - "Futebol" Espetáculo!



O Luis Fabiano nem parece ter a escolinha do dragão, dada a sua péssima performance no pugilato ...

Gostava de ter escrito isto!

"De quando em quando, esquecemo-nos do Bloco de Esquerda. Fazemos mal. Ao contrário do que muitos dão por adquirido, os senhores do Bloco não se dedicam exclusivamente àquelas causas “fracturantes” e tontas. Às vezes, também lhes ocorrem causas apenas tontas. E quase sempre divertidas.

(…)

As inúmeras reformas aplicadas já provaram a inabilidade das crianças portuguesas na aprendizagem do português. Talvez a sua exposição forçada ao romeno, ao ucraniano e até ao quimbundo as salve de um futuro analfabeto e, consequentemente, da adolescente simpatia pelo Bloco. "

Escrito no Homem a Dias e retirado d'o Insurgente

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

a propósito de compreensão, paz, tolerância, vida...

Os católicos(...) e o aborto

"E os não católicos devem ter, em relação aos que o são, uma compreensão especial, mesmo do do ponto de vista político. É que para nós essa vida em formação é a de um ser que acreditamos ser filho de Deus, algo que nos merece, mesmo antes de nascer, um respeito enorme, sagrado."
ANTÓNIO CÂNDIDO OLIVEIRA, in Diário do Minho

1/1/2007


DIA MUNDIAL DA PAZ!

... não só a paz no mundo que nos rodeia, no nosso dia à dia mas também a paz interior!

2007 está aí: BOM ANO!!!

Novo ano, cara nova [para o Filtragens]!

2006

2006 surgiu-nos com esperança renovada: Cavaco Silva foi eleito Presidente da República à primeira volta. A esperança depressa se transformou em apreensão. A salutar convivência entre instituições depressa foi substituída por uma despropositada aliança entre Belém e S. Bento. Enquanto Cavaco e Sócrates tocam a mesma música, assistimos ao encerramento de várias Maternidades, sobretudo nas regiões mais carenciadas e desertificadas do país. Portugal está à venda a preço de saldo: até o nascer é transferido para Espanha, seja em Zamora ou Badajoz.
As greves sucedem-se a um ritmo até então desconhecido, mas o Governo segue autista no seu empreendimento socialista, digo, liberal. Sócrates quer para si mesmo a imagem de um líder autoritário que precisa de contestação para se sentir legitimado. E assistimos à transmutação dos socialistas: é vê-los, com o mesmo entusiasmo com que idolatraram Guterres, a aplaudirem, num uníssono quase insuportável, a antítese do Guterrismo, personificada em Sócrates. O governo insiste no erro e leva avante o projecto da TLEBS. E quantas mais são as vozes de contestação maior a obstinação do governo no desiderato.
E, se da oposição se esperariam melhores ventos, a sua completa inexistência e ineficiência é quase a única notícia. E digo, quase, porque existe um tal Rui Rio que se lembrou de entregar o Teatro Municipal do Porto, de seu nome Rivoli, a um empresário, para dele fazer lucro à custa do investimento público na sua reconstrução.
No entretanto, ocupam-nos os dias com três enfadonhas letrinhas: a OPA foi notícia durante dias a fio. E a Autoridade da Concorrência, da qual não se conhece concorrência, demorou vários meses a dar o anunciado aval à operação de concentração das telecomunicações nacionais nas mãos de um único empresário.
No entretanto, o país volta a discutir o aborto. E esta discussão surge, mais uma vez, viciada: quer-se fazer passar a ideia de que o que se discute são os prós e os contras de tão tenebrosa prática quando o que está em discussão é nada mais nada menos que a descriminalização de uma realidade que há-de continuar a suceder em vãos de escada – haja crime ou não, cumpra-se a lei ou nem por isso.
E já que falamos em cumprimento da lei, 2006 também foi um ano pródigo em mostrar-nos que Portugal é menos brando do que o desejável no que é desejável ser-se brando. Percebemos que o Alterne que por aí anda levou à agressão de um vereador socialista, como prémio pela denúncia de supostos crimes praticados por alguns dirigentes desportivos do país. Crimes pelos quais todos continuam impunes.
E em 2006 morreu Saddam, às mãos de uma assassina e ilegal coligação de algumas das chamadas democracias ocidentais. Os Estados Unidos da América prosseguem uma política externa esquizofrénica, sob o comando do não menos esquizofrénico Bush, que vão semeando ódios por todo o mundo. Nem quero imaginar como será a tempestuosa colheita que lhes está destinada.
O Papa Bento XVI confirmou, em 2006, as piores expectativas: prosseguiu uma política de ingerência da Igreja Católica nos assuntos internos dos países maioritariamente católicos e de discriminação das pessoas pelo não cumprimento daqueles que são os supostos preceitos, sobretudo sexuais e reprodutivos, da Igreja Católica. A condenação de Welby fica-nos como o pior escolho da actuação da Igreja Católica neste 2006: a suprema incoerência de condenar e negar exéquias a um homem que apenas disse não querer suportar por mais tempo os tratamentos a que se encontrava votado, mercê de uma doença intratável e altamente debilitante.
2006 foi o ano em que a cidade luz voltou a iluminar-se de raiva e destruição com o fogo ateado por alguns dos jovens habitantes dos subúrbios parisienses. Chamas de intolerância que também atearam centenas de bandeiras da Dinamarca na chamada « cartoonvolução». A ruína do valor da liberdade de expressão esteve perto. Felizmente houve uma Europa que não baqueou.

2006 não foi um bom ano.
2007 não pode ser pior.
Mas temo que sim.

por Pedro Morgado