Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separsse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
.... é de facto com orgulho que coloco este Poema aqui! Em muito se aproxima com algumas linhas do meu pensamento e do meu «sentir português»!!!
domingo, 1 de maio de 2005
O INFANTE
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 1:18 da manhã
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5 comentários:
"Deus quis que a terra fosse toda uma,/Que o mar unisse, já não separasse" - gosto especialmente destes dois versos. Aproximam-se mais com as linhas do meu pensamento. Podiamos,como portugueses, abrir-nos ao mundo e não ficarmos "orgulhosamente sós" à espera que se cumpra Portugal.
Bem, Senhor,que se cumpra lá Portugal,seja lá o que for que isso signifique, a ver se o povo fica mais contente...
JMS
Caro JMS,
Só queres que se cumpra Portugal para que o povo fique contente? E tu? É-te indiferente?
Não devemos ficar orgulhosamente sós mas menos ainda devemos ficar apaticamente submissos!
A independência e autonomia de cada país deve ser respeitada!
Defendo a união de uma Europa que trabalhe e coopere entre si mas essa cooperação não pode ser apenas um pretexto ou um falso argumento para sastifazer pretensões hipócritas e subversivas de alguns.
Unidos respeitosamente é esse o caminho que defendo e só assim Portugal, o meu país, poderá um dia, talvez, cumprir-se!
A terra pode ser uma, caro JMS, sem que uns sejam subjugados perante o poder económico e político de outros.
Deus criou-nos diferentes, foi um "Arquitecto" inteligente... Há que respeitar a Sua vontade!
Obrigado pela sua visita!
Cara SPSM:
Não está em causa a minha indiferença.Só não sei o que significa "cumprir-se Portugal".
Claro que não devemos ficar apaticamente submissos.Porém, temos que nos convencer que existe um conjunto de potências económicas do qual Portugal não faz parte.E, em vez de lutarmos e fecharmo-nos com medo dessas potências, devemos procurar manter boas relações com elas,beneficiando o melhor possível dessas relações.Penso que isso não nos fará perder a nossa independência como nação, pois não é esse problema que se coloca hoje em dia.E se porventura somos subjugados economicamente por alguma potência penso que tal facto não será tanto causado por ela como pelos nossos governantes.
Não considero que a União Europeia diminua em nada a nossa autonomia como Estado e como Nação, ainda que economicamente esta possa ser dominada pelos mais poderosos.Pelo contrário, até hoje esta União tem-nos trazido muito mais beneficíos do que prejuízos. E coloco ainda uma questão: Será que a grande maoria dos prejuízos não foram causados pelos próprios portugueses que não souberam usar devidamente os fundos europeus?Defendo que em vez de nos fecharmos ao mundo,com medo das potências económicas,procurassemos tentar mudar um pouco cá dentro através de uma restruturação das políticas de educação, para tentar incutir, pelo menos nos mais novos, valores como a cidadania, o respeito pelos outros,...No fundo, procurar uma mudança de mentalidades...
Talvez assim conseguissemos dar-lhes um futuro bem mais promissor que o nosso...
«Deus criou-nos diferentes,[por isso Portugal não é igual à França, nem aos EUA] foi um "Arquitecto" inteligente... Há que respeitar a Sua vontade!» O mais importante é que os mais ricos não enriqueçam à custa dos menos ricos;contudo, os menos ricos têm também o dever de trabalhar para não serem subjugados pelos mais ricos.
JMS
E outra coisa, cara SPSM: deixe-se desse "medo" das grandes potências. Por piores que sejam os seus governates, elas não são assim um bichos feios e maus que ameaçam o mundo.Há muitas coisas de mal a apontar a esses países, é verdade.Mas isso não nos deve fazer andar sempre em sobressalto com medo que elas entrem por aí dentro para nos levar aquilo que ainda nos resta...
Isto anda muito parado,esta semana do "Enterro" é pouco produtiva em "posts" e "comments".
JMS
Caro JMS,
não lhe vou responder, pois trata-se de uma provocação aquilo que escreveu no seu último comment. Aliás, o meu amigo sabe que não tenho "medo" mas também sabe que não sou "inocente".
Quando eu redigir o meu post acerca da Europa e Constituição Europeia, encontrará lá alguns esclarecimentos quanto à minha opinião acerca desta questão.
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