quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Desabafo!

À luz de uma suposta corrente de superioridade intelectual que nos atropela ao virar de qualquer esquina, não se pode ser, hoje, em Portugal:
1. de Direita
2. Conservador
3. Católico

Tudo isto, dizem, é sinónimo de atraso!

5 comentários:

Pedro Morgado disse...

Andas confusa... No tempo do Estado Novo é que não se podiam ser muitas coisas.

Hoje estamos em democracia (ao contrário do que alguns dos teus amigos do teu blog preferido desejavam!). Pode ser-se (quase) tudo. Felizmente!

Mas há quem queira, sobre a capa do conservadorismo, voltar ao passado. Não contem comigo.

Sónia Monteiro disse...

Não, Pedro ...
Tu é que andas a interpretar literalmente o que é escrito para demagogicamente fazeres essas "acusações" e mais uma vez poderes falar (mal) de um assunto que não foi aqui abordado...

Pedro, não menosprezes as tuas capacidades... tu sabes muito bem que há textos que não se interpretam à letra.. e tu sabes bem qual a msg aqui incluída, ou não?

Pedro Morgado disse...

Nao vejo mais que vitimização.

Qual é o problema de se colocarem os fundamentos do catolicismo em causa? Isso não é perseguição...

Qual é o problema de se confrontar a direita? Isso não é superioridade intelectual.

Qual é o problema de se contrapor o conservadorismo? Isso não é chamar a ninguém atrasado.

Discutamos as virtudes do catolicismo, do conservadorismo e da direita em vez de nos vitimizarmos.

Anónimo disse...

Não, Sónia!!!

Não há nenhuma suposta corrente de superioridade intelectual.

Ser de Direita - podê-lo-á ser quem quiser sem ter necessidade de se impor ou impor o que quer que seja; a diversidade de pensamento só pode induzir tensão para a evolução.

Conservador - por que não? Há espaço para a preservação de valores mas não para o enquistamento conservacionista que possa impedir a evolução do mundo e das pessoas.

Católico - também eu sou mas de uma categoria que a ICAR, mal, não reconhece - católico não praticante. Se sê-lo tiver de significar a obediência cega aos mandos e desmandos da ICAR então retiro-me. Mas porque não lhes reconheço a faculdade de me retirarem a capacidade de acreditar e de viver sob um conjunto de valores que reputo de válidos então sigo o meu caminho, caminhando.

E com isto não me sinto atropelado por ninguém nas esquinas ou em quaisquer curvas da vida.

Deixa os desabafos para os outros que não têm mais que fazer para além dos lamentos e da auto comiseração.

Tomás Turbado disse...

Já te respondi, soninha!