Nobel da Economia: Teoria permite incentivos para alinhar entidades com posições distintas para atingir fins comuns
A teoria que distinguiu hoje três norte-americanos com o Prémio Nobel da Economia baseia-se no desenho de mecanismos de incentivos que permitem alinhar entidades ou indivíduos com posições distintas na prossecução de fins comuns, explicou à Lusa António Nogueira Leite.
O Prémio Nobel da Economia foi atribuído aos economistas norte-americanos Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson, por terem "criado as bases da teoria do desenho de mecanismos", divulgou hoje Real Academia de Ciências da Suécia.
Para o economista português, o galardão distingue sobretudo o trabalhado realizado no final dos anos 70, princípio dos anos 80, pelos três norte-americanos no desenvolvimento da teoria do desenho de mecanismo que levam à indução de incentivos aos agentes económicos.
Esta teoria microeconómica, refere Nogueira Leite, assenta no desenho de "mecanismos de retribuição, de incentivos", nomeadamente contratuais, que possibilitam, por exemplo, que numa organização "trabalhadores estejam alinhados com gestores, que contratados estejam alinhados com os contratantes".
Com aplicações comuns, esta teoria ajuda a resolver problemas nos mecanismos "de alinhamento de pessoas que, isoladamente, terão objectivos diversos dentro de uma mesma organização".
Ou seja, permite que entidades ou pessoas "que prosseguem fins comuns, mas em posições distintas, possam estar alinhadas em termos de incentivos", explicou o economista.
O Prémio Nobel da Economia foi atribuído aos economistas norte-americanos Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson, por terem "criado as bases da teoria do desenho de mecanismos", divulgou hoje Real Academia de Ciências da Suécia.
Para o economista português, o galardão distingue sobretudo o trabalhado realizado no final dos anos 70, princípio dos anos 80, pelos três norte-americanos no desenvolvimento da teoria do desenho de mecanismo que levam à indução de incentivos aos agentes económicos.
Esta teoria microeconómica, refere Nogueira Leite, assenta no desenho de "mecanismos de retribuição, de incentivos", nomeadamente contratuais, que possibilitam, por exemplo, que numa organização "trabalhadores estejam alinhados com gestores, que contratados estejam alinhados com os contratantes".
Com aplicações comuns, esta teoria ajuda a resolver problemas nos mecanismos "de alinhamento de pessoas que, isoladamente, terão objectivos diversos dentro de uma mesma organização".
Ou seja, permite que entidades ou pessoas "que prosseguem fins comuns, mas em posições distintas, possam estar alinhadas em termos de incentivos", explicou o economista.
in Jornal de Negocios
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