Missão Cumprida!!sexta-feira, 29 de setembro de 2006
sábado, 23 de setembro de 2006
"Contentamento descontente"
No seguimento deste texto, deste, deste também e ainda deste:
"Ditamos ideias. Não trocamos ideias. Discursamos aulas. Não debatemos ou discutimos temas. Trabalhamos sobre o educando. Não trabalhamos com ele. Impomos-lhe uma ordem a que ele não adere, mas se acomoda. Não lhe propiciamos meios para o pensar autêntico, porque recebendo as fórmulas que lhe damos, simplesmente as guarda. Não as incorpora porque a incorporação é o resultado de busca de algo que exige, de quem o tenta, esforço de recriação e de procura. Exige reinvenção." [P. Freire]
Deve ser uma espécie de síndrome de finalista, algo que nos impele a olhar para trás, ver o que feito, o que ficou por fazer ou como poderia ter sido...
Um certo cepticismo instalou-se… No entanto, «ainda» considero um relativo espaço para uma esperança denominada Bolonha! Talvez, este curso ainda recente, numa Universidade igualmente jovem, abandone a ideia desacertada de persistir num protótipo anacrónico, inerente a faculdades cerradas e agrilhoadas ao passado.
"Ditamos ideias. Não trocamos ideias. Discursamos aulas. Não debatemos ou discutimos temas. Trabalhamos sobre o educando. Não trabalhamos com ele. Impomos-lhe uma ordem a que ele não adere, mas se acomoda. Não lhe propiciamos meios para o pensar autêntico, porque recebendo as fórmulas que lhe damos, simplesmente as guarda. Não as incorpora porque a incorporação é o resultado de busca de algo que exige, de quem o tenta, esforço de recriação e de procura. Exige reinvenção." [P. Freire]
Deve ser uma espécie de síndrome de finalista, algo que nos impele a olhar para trás, ver o que feito, o que ficou por fazer ou como poderia ter sido...
Um certo cepticismo instalou-se… No entanto, «ainda» considero um relativo espaço para uma esperança denominada Bolonha! Talvez, este curso ainda recente, numa Universidade igualmente jovem, abandone a ideia desacertada de persistir num protótipo anacrónico, inerente a faculdades cerradas e agrilhoadas ao passado.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Frases (hilariantes) do dia ...
Valentim Loureiro: "não se meta comigo, pois a minha vida é tão digna como a dele."
Luis Filipe Vieira: "Valentim Loureiro nem sabe com quem se está a meter."Zangam-se as comadres ...
Baboseiras do Nobel "Castelhano" ...
Durante uma entrevista na TVE2, ao jornalista espanhol não ocorre melhor pergunta para fazer a Saramago do que esta: «Porque chamou Camões ao seu cão?»Para minha surpresa, o nosso (?) Prémio Nobel (...) Afivelou um sorriso húmido e deu esta resposta incrível: «Sabe, apareceu-nos lá em casa no dia em que me telefonaram por causa do Prémio Camões» [pausa meditativa] «É claro que se fosse o Prémio Cervantes, o cão chamar-se-ia Cervantes...».
Sem pretensões literárias, gostaria de, um dia, ter um cão chamado Saramago.
Que Mau é o Mé, disse o Papa!!!
"Maomé trouxe ao mundo coisas más e desumanas, como o direito a defender pela espada a fé que ele persegue"
Esta é a frase que, devidamente retirada do contexto e feita a analogia aos tempos em que os cristãos (mal) também o fizeram, está a inquietar principalmente aqueles que não defendendo o Islão estão sempre contra a Igreja e as gentes do Islão. Ora a suposta guerra santa que querem apregoar, à força, não faz qualquer sentido, não estava implícita no discurso do Papa, não ocupa as mentes dos cristãos! É uma falsa guerra, conveniente para quem quer criticar a Igreja e o Papa, é conveniente para promover essa tal guerra e justificar sabe-se lá o quê!!
Entretanto através do site da Aljazeera, podemos ver uma das "provocações"!
Bora queimar umas Bandeiras do Qatar??
Serviço público de tradução do discurso por RAF.
Dia Europeu sem carros ...
Para "assinalar" este Dia, infelizmente, perdi o comboio.
Foi mais um dia com filas, notícias de descontentamento com a escolha do Procurador Geral da República e Anúncios da treta.
Para mim vai ser mais um Dia (Europeu) antes do fim-de-semana.
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
Números de lamentar!
Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa – 550 vagas
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – 330 vagas
Faculdade de Direito da Universidade do Porto – 150 vagas
Escola de Direito da Universidade do Minho – 110 vagas
Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa – 100 vagas
É de lamentar que o filtro se venha a fazer a posteriori, sobretudo pelas profissões jurídicas por excelência, prejudicando as ambições de dezenas de estudantes que durante cinco anos apostaram na sua formação.
É de lamentar a pusilanimidade que as Universidades Públicas apresentam anualmente aquando das vagas/candidaturas ao ensino superior.
É de lamentar que no ensino superior o binómio quantidade/lucro se sobreponha à qualidade e competitividade.
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
Fátima Felgueiras é condenada...
não pelo saco que todos nós conhecemos mas por ter chamado "terrorista" a um ex-vereador.
terça-feira, 12 de setembro de 2006
É A HORA!
Que o interior está desertificado, esquecido e abandonado não é novidade para ninguém. O que não se esperava de um governo socialista é que, de régua e esquadro na mão, se dedicasse a encerrar uma parte inteira de Portugal que, por sinal, era já a mais carenciada a todos os níveis.
Nesta escalada, viu-se de tudo: desde o recurso a estudos encomendados para justificar tecnicamente decisões que se exigem políticas até ao recurso à justiça civil para impugnar decisões que, sendo políticas, não deveriam estar à mercê da justiça, fazendo jus ao princípio da separação de poderes.
Nas maternidades questiona-se a ponderação de uma medida que contraria tudo o que seria expectável num país que se quer fértil para combater o mais que evidente envelhecimento da população.
Nas escolas questiona-se o agrupamento das mini- em mega-turmas que contraria todos os estudos que apontam para uma relação entre a diminuição do número de alunos por aula e o aumento do sucesso escolar. Enquanto se avolumam as turmas, amontoou-se professores do “quadro” colocados administrativamente a fazer não se sabe o quê, quando poderiam estar a leccionar com grupos de alunos mais reduzidos.
Na justiça avizinha-se uma verdadeira revolução que retirará ao interior (sempre ao já sempre fustigado interior) muitos dos seus tribunais. Depois dos tribunais vai-se a polícia e a GNR. Depois das forças de segurança vão-se os médicos. Depois dos médicos vão-se as empresas (já quase inexistentes). E depois disso tudo vai-se a gente que não morreu entretanto.
Tudo em nome de um tecnocracia inconciliável com a democracia.
Tudo em nome de uma modernidade que não é, com toda a certeza, sinónimo de desenvolvimento.
Tudo em nome de uma execução orçamental que era irrelevante nos discursos de Sampaio e se tornou prioridade nas acções de Sócrates.
Pois que se feche essa metade Portugal que não interessa manter.
É melhor fechá-la de vez que andar a agonizá-la aos pedaços.
por Pedro MorgadoReformas, revisões, comissões de avaliação... quando o problema é:
"Não compreender que um dos papéis fundamentais da memória não é a lembrança, mas a reconstrução das informações, e que o objectivo fundamental da memória não é ser um depósito, mas preparar o ser humano para ser um engenheiro de novas ideias, e não um pedreiro das mesmas obras."
Augusto Cury
A discussão dos "ismos" da actualidade!
"5 anos depois", de CAA...
"Ópio do Povo", de RUI AT
"... não acredito que os fundamentalismos derivem «de estruturas organizativas, estatais ou privadas, em que a individualidade se esfuma para ser ofertada ao colectivo». Ao contrário, eu julgo que os fundamentalismos assentam em convicções individuais, desde logo, as dos que dirigem as ditas «estruturas organizativas», até aos que as seguem sem mesmo as questionar. Nisto, como em tudo, prefiro sempre o princípio da liberdade e da responsabilidade individual, desde que aplicada a seres adultos e racionais, do que desculpabilizá-los com explicações colectivistas. (...)"
"Ópio do Povo", de RUI AT
"... não acredito que os fundamentalismos derivem «de estruturas organizativas, estatais ou privadas, em que a individualidade se esfuma para ser ofertada ao colectivo». Ao contrário, eu julgo que os fundamentalismos assentam em convicções individuais, desde logo, as dos que dirigem as ditas «estruturas organizativas», até aos que as seguem sem mesmo as questionar. Nisto, como em tudo, prefiro sempre o princípio da liberdade e da responsabilidade individual, desde que aplicada a seres adultos e racionais, do que desculpabilizá-los com explicações colectivistas. (...)"
[RUI AT, Portugal Contemporâneo]
"212"
«Exmo. Senhor Dr. Manuel Pinho
Ministro da Economia da República Portuguesa,
Ministro da Economia da República Portuguesa,
Foi a viatura oficial em que V. Exa. seguia no sábado identificada na A1, perto de Leiria, circulando a 212km/h.
À comunicação social, V. Exa. viu-se forçado a justificar esta infracção alegando que circulava àquela velocidade por razões de interesse público.
À comunicação social, V. Exa. viu-se forçado a justificar esta infracção alegando que circulava àquela velocidade por razões de interesse público.
Percebemos que V. Exa. se sinta embaraçado.
É evidente que não há qualquer interesse público em colocar em perigo de vida os restantes utentes de uma rodovia, em descredibilizar as campanhas de alerta rodoviário promovidas pelo Ministério da Administração Interna, nem em contrariar a recente decisão governamental de reduzir para 118km/h o limite máximo [média] em auto-estrada por motivos ambientais e económicos.
Haverá países onde, por bem menos, um ministro se sentiria forçado a demitir-se para evitar arrastar consigo a credibilidade do governo em máterias de segurança e civismo rodoviários.
Mas V. Exa. sabe, como nós, que em Portugal o público não iria compreender que se retratasse e pedisse desculpas públicas por manifestar um comportamento anti-social na estrada.
Percebemos o embaraço de V. Exa, pois esse embaraço também é o nosso. O Senhor Ministro não pode apresentar a demissão e nós não podemos exigi-la porque o público não o compreenderia.
É assim, não é, Senhor Ministro?!...
Com os melhores cumprimentos da Direcção da ACA-M
Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados
Av. 5 Outubro, 142, 1º Dtº1050-062 Lisboa
PORTUGAL »
domingo, 10 de setembro de 2006
E onde fica a PREVENÇÃO?!
"Estado encornado" - parte II
«Os detidos nas cadeias portuguesas têm em curso um movimento contra a introdução da troca de seringas, medida que vai ser implementada pelos ministérios da Justiça e da Saúde (...) há reclusos que vão interpor uma providência cautelar no Tribunal Administrativo.
A iniciativa da providência cautelar partiu de um recluso de Paços de Ferreira que já mandatou o seu advogado para o recurso aos tribunais (...)
Os argumentos a ser utilizados na acção prendem-se fundamentalmente com o facto de os detidos não terem sido ouvidos sobre a iniciativa governamental mas acima de tudo com o entendimento de que a implementação da troca de seringas será a legalização do tráfico e consumo de drogas duras.
"Droga na cadeia é tráfico. Então, se passar a ser autorizado, deixa de ser crime? Isto é uma maneira de descriminalizar o tráfico dentro das prisões?", questiona o advogado.»
«Os detidos nas cadeias portuguesas têm em curso um movimento contra a introdução da troca de seringas, medida que vai ser implementada pelos ministérios da Justiça e da Saúde (...) há reclusos que vão interpor uma providência cautelar no Tribunal Administrativo.
A iniciativa da providência cautelar partiu de um recluso de Paços de Ferreira que já mandatou o seu advogado para o recurso aos tribunais (...)
Os argumentos a ser utilizados na acção prendem-se fundamentalmente com o facto de os detidos não terem sido ouvidos sobre a iniciativa governamental mas acima de tudo com o entendimento de que a implementação da troca de seringas será a legalização do tráfico e consumo de drogas duras.
"Droga na cadeia é tráfico. Então, se passar a ser autorizado, deixa de ser crime? Isto é uma maneira de descriminalizar o tráfico dentro das prisões?", questiona o advogado.»
"E este, dá garantias?"
sábado, 9 de setembro de 2006
“Há formas e formas de o dizer…”
Num belo passeio de buga pela cidade de Aveiro, numa visita à “inóspita” Sé de Aveiro, eis quando me alertam para uma nota de aviso aos paroquianos e afins…:
«DEUS FALA DE MUITOS E VARIADOS MODOS. NÃO CONSTA QUE ALGUMA VEZ TENHA FALADO POR TELEFONE. POR FAVOR, DESLIGUE O SEU APARELHO TELEFÓNICO.»
FilmeFiltrado I
"AMOR OU CONSEQUÊNCIA" É um filme envolvente. O «jogo/desafio» que acompanha a vida dos protagonistas faz-nos recordar com nostalgia trechos das nossas próprias vidas. Um misto de sensações é constante e surpreendentemente despertado. Amor ou Consequência? … e no final é só escolher!
“Need some distraction”
Proverbs & Provérbios num antigo manual de Inglês…
Hard words break no bones. - Não é com vinagre que se apanham moscas.
Lightly come, lightly go. - Bens de sacristão, cantando vêm, cantando vão.
Look before you leap. - Antes que cases, vê o que fazes.
Make hay while the sun shines. - Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
No bees, no honey. - Não se apanham trutas em bragas enxutas.
Still waters run deep. - Águas paradas, cautela com elas.
The early bird catches the worm. - A quem madruga Deus ajuda.
Lightly come, lightly go. - Bens de sacristão, cantando vêm, cantando vão.
Look before you leap. - Antes que cases, vê o que fazes.
Make hay while the sun shines. - Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
No bees, no honey. - Não se apanham trutas em bragas enxutas.
Still waters run deep. - Águas paradas, cautela com elas.
The early bird catches the worm. - A quem madruga Deus ajuda.
O melhor:
Talk o f the angels and you will hear the flutter of their wings. - Falai no Mendes e à porta o tendes.
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
Basta!
Tudo o que tem acontecido em torno do «Caso Mateus» causa-me náuseas profundas... Custa-me a crer que o que se está a desenrolar é de facto verdade e possível num Estado de Direito e democrático... Onde é que nós estamos? Quem é que eles (Federação e FIFA) pensam que são?
CAA padece de um conflito de interesses bastante comum entre os apaixonados do futebol... Também eu temo pelas consequências nefastas que um passo em frente do Gil provocaria no meu clube... Mas não se pode parar, retroceder e fechar os olhos à injustiça e despotismo que se está a praticar no futebol português.Dê por onde der: GIL VICENTE NA PRIMEIRA!
Telhados de vidro
Ontem, o DN noticiava o facto dos irmãos Loureiro "nomearem" árbitros, coincidentemente, logo depois de o presidente do Benfica, em directo para a televisão, ter ameaçado com a revelação de umas "bombas"!
Coincidentemente, também, na edição de hoje do Público, Luis Filipe Vieira é notícia por estar envolvido nas mesmas escutas, inclusive na "nomeação" de árbitros.
Bem, está-se mesmo a ver que, alguém mexeu com o que não devia... cuspiu para o ar!
Indigna-me, mesmo, é que existam pessoas para "nomear" apenas os árbitros dos «grandes» do futebol português e, também, dos «clubes dos Loureiros» e outras pagas só para nomear os dos outros jogos!
Fazíamos como com a questão das seringas nas prisões:
Já que eles se drogam, deixem-nos nomear os arbitros todos, mas com segurança!
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
sábado, 2 de setembro de 2006
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
O meu 1º dia de trabalho:
Pouco passava das sete da matina (hora a que normalmente me deitava depois das noitadas em Braga), quando o despertador tocou!
Chegado ao porto, bem cedinho, ainda não estava há uma hora no escritório e dizem que vou ser um dos filtros do trabalho deles (Agradou-me o termo Filtro, sabe-se lá porquê!?).
Pouco depois aprendo a tirar café (dizem ser ferramenta indispensável da Auditoria!).
Dão-me material de escrita e afins (Típico desta altura nas escolas!).
Vou almoçar com os novos colegas (Como sempre no 1º dia de escola!).
Dão-me um trabalho que vai consistir numa apresentação (Como quase todos nos últimos anos de escola!).
Falo mal da FEP (Aos colegas vindos de lá. Hábito ganho na escola).
Falo mal do Curso de Gestão (Dos passatempos preferidos na escola).
Saio do trabalho e chego a casa ... exausto!
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