quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Não!(3)

O "Não" começou a perder o referendo do aborto a partir do momento em que alguns dos seus mais destacados militantes defenderam em público que a lei que existe não deve ser aplicada. Afinal está toda a gente de acordo. O "Não" é apenas mais uma facção do "Sim".

Não pretendia escrever já sobre este assunto porém, esta posta obrigou-me de algum modo...
É insensato que, quem entenda que se trate de uma questão de vida ou morte, afirme no seu perfeito juízo que a lei não deve ser aplicada.
É crime, é um acto contra a vida, logo a lei deve obrigatoriamente ser aplicada!
Podem é, no entanto, como acontece noutras situações, existir curcunstâncias atenuantes ou justificativas que reduzam a pena ou tornem inimputável aquele específico acto de interrupção da gravidez. Mas, como é óbvio, isto não retira ao acto em si mesmo a natureza criminosa, que não decorre da subjectividade de quem pratica mas da acção em si mesma. [Estes são os verdadeiros defensores do NÃO]

Sem comentários: