Viagem
Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar.
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura…
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura
O que importa é partir, não é chegar.
(Rubrica mensal)
5 comentários:
Gostastessss? :)
Então porquê? Diz lá, caro João Manuel!
Busquemos, então, o velho paraíso sempre com a alegre certeza de que os laços da nossa amizade saírão fortalecidos!
Que tenha início a nossa "Grande Obra"!
:)
Já começou:)
:)
Também gostei do poema.
Façamo-lo vida!
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