segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Convicção do Jurista, incompreensão do leigo

Num contexto de casos judiciais empolados e dramatizados pela Comunicação Social, que visam unicamente desacreditar e desumanizar a Justiça, cito Paulo Ferreira da Cunha, um ícone do jusnaturalismo nacional:

“Nem sempre se faz e nem sempre se pode fazer justiça, mas pode sempre obrar-se rectamente aos olhos da nossa consciência esclarecida.”

E estou convicta que foi assim que o fez a Juíza do “Caso Esmeralda”!

2 comentários:

Anónimo disse...

Fico perturbado com o título e mais ainda com o texto de PFC.

É para fazer um interpretação literal?

Então está tudo dito!

Sónia Monteiro disse...

Não é uma interpretação literal que deve fazer-se... Bem sabe que não, muito menos ainda quando conhece o autor da citação!
Deve saber qual o valor da Justiça para o PFC, creio?
Mais, esta afirmação pode ser encontrada e contextualizada no "Decálogo jusnatural" in Natureza & Arte do Direito", pág. 133/134.

No entanto, ouso uma interpretação pessoal:se tivermos a noção clara do justo e do injusto, podemos e devemos fazer o que a consciência nos indica! E eu não acredita que neste caso específico que referi, se esteja a agir injusta e inconscientemente.