Por Cristina Sousa
Virgens suicídas… ups! assumidas! Hmm… confusas?!
Pois é, o que está a dar por terras do Tio Sam são mesmo os “bailes de pureza”, bailes em que raparigas dos 9 aos 16 anos juram virgindade até casarem.
Nestas pomposas cerimónias, as raparigas fazem, então, o juramento a Deus de se manterem castas, sendo que também os pais (os homens) também “se comprometem a manterém-se fiéis, honestos e íntegros” para com as mães das crianças e a afastarem-se dos pecados carnais.
A cerimónia termina com os pais a ofereceram às filhas um “anel de pureza” ou uma “pulseira de castidade”, que será entregue aos maridos na noite de núpcias.
Criados em 1998, pelo ministério religioso Generations of Light, no Colorado, estima-se que, só em 2006, tenham sido realizados cerca de 1500 bailes em 48 estados americanos.
O sucesso desta última moda entre os cristãos conservadores norte-americanos é tal que até já extravazou as fronteiras, havendo listas de espera para a organização de bailes na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.
Quem defende a castidade entre os jovens é George Bush. Inclusivamente, foi criado, pela Casa Branca, um gabinete de Iniciativas Baseadas na Fé, para apoiar eventos do género.
Só em 2007, foram atribuídos 180 milhões de euros à campanha a favor da abstinência sexual! Isto num dos países desenvolvidos que, segundo os últimos dados, apresenta uma maior taxa de incidência do HIV. A abstinência não deixa, de facto, de ser uma medida possível para evitar a transmissão do vírus, mas, não haverá métodos mais eficazes??[1]
Apesar disso, segundo um estudo feito em 2005 pelas Universidaddes de Columbia e Yale, 88% das jovens que juraram manter a castidade até ao casamento não o cumpriram.
Bom, como é da praxis, é fazer as contas! Se tratam assim as jovens como mercadoria que deve ser conservada intacta até ao casamento, fazer o quê? Mas perante os números, se calhar atrever-me-ia a sugerir que as colocassem numa redoma…
[1] Admito que possa haver aqui um certo conflito de interesses: por um lado, religiosos, por outro, de saúde pública… Como resolver a questão sem sacrificar totalmente um deles? Impossivel, diria eu mas se há uma coisa que fica sempre bem e ajuda é o bom senso…
Nestas pomposas cerimónias, as raparigas fazem, então, o juramento a Deus de se manterem castas, sendo que também os pais (os homens) também “se comprometem a manterém-se fiéis, honestos e íntegros” para com as mães das crianças e a afastarem-se dos pecados carnais.
A cerimónia termina com os pais a ofereceram às filhas um “anel de pureza” ou uma “pulseira de castidade”, que será entregue aos maridos na noite de núpcias.
Criados em 1998, pelo ministério religioso Generations of Light, no Colorado, estima-se que, só em 2006, tenham sido realizados cerca de 1500 bailes em 48 estados americanos.
O sucesso desta última moda entre os cristãos conservadores norte-americanos é tal que até já extravazou as fronteiras, havendo listas de espera para a organização de bailes na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.
Quem defende a castidade entre os jovens é George Bush. Inclusivamente, foi criado, pela Casa Branca, um gabinete de Iniciativas Baseadas na Fé, para apoiar eventos do género.
Só em 2007, foram atribuídos 180 milhões de euros à campanha a favor da abstinência sexual! Isto num dos países desenvolvidos que, segundo os últimos dados, apresenta uma maior taxa de incidência do HIV. A abstinência não deixa, de facto, de ser uma medida possível para evitar a transmissão do vírus, mas, não haverá métodos mais eficazes??[1]
Apesar disso, segundo um estudo feito em 2005 pelas Universidaddes de Columbia e Yale, 88% das jovens que juraram manter a castidade até ao casamento não o cumpriram.
Bom, como é da praxis, é fazer as contas! Se tratam assim as jovens como mercadoria que deve ser conservada intacta até ao casamento, fazer o quê? Mas perante os números, se calhar atrever-me-ia a sugerir que as colocassem numa redoma…
[1] Admito que possa haver aqui um certo conflito de interesses: por um lado, religiosos, por outro, de saúde pública… Como resolver a questão sem sacrificar totalmente um deles? Impossivel, diria eu mas se há uma coisa que fica sempre bem e ajuda é o bom senso…
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