- É. Parece que sim. Parece que os proprietários desses locais foram parcialmente expropriados.
- Como assim?
- Então, deixaram de ter controlo sobre a gestão do seu estabelecimento, deixaram de poder definir as regras que consideram mais adequadas para o seu sucesso comercial.
- Desculpa, mas os estabelecimentos são para as pessoas, para os clientes. Eles também têm uma palavra a dizer nisto tudo.
- E tinham, até agora. Sempre que os clientes pareciam querer locais sem fumo (cada vez há mais), os proprietários reagiam a essa vontade, sob pena de perderem os clientes.
- Mas sabes perfeitamente que as pessoas só deixam de fumar se forem obrigadas a isso. Se não for assim, não largam o vício.
- Ah ok. Não sabia que deveriam ser os proprietários de bares, restaurantes e discotecas a promover, à custa do seu negócio, a saúde pública. Talvez fosse interessante alargar esse conceito. Por exemplo, tu deverias fechar a tua loja de doces.
- Como assim?
- Como assim? Só vendes coisas hiper calóricas. E sabes que as pessoas só deixam de as comer se forem obrigadas a isso. A lei deveria obrigar-te a fechar essa loja."
in Arte da Fuga
2 comentários:
Quando alguém come um doce não provoca cancro do pulmão ao vizinho da mesa do lado.
Santa demagogia.
Ao que chega! Enquanto um demente compara tabaco a doces a Sónia delira de felicidade, a ponto de não conseguir ver as diferenças... Jesus!
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