Em declarações à Lusa, António Marinho referiu (... ) nada mudou e que é necessário combater a desjudicialização da Justiça e a massificação da advocacia, que «degrada» a profissão e o sistema judicial.
Duas Notas:
1. Quanto à massificação da profissão, António Marinho defende que não é admissível que continuem a entrar anualmente na Ordem mais de dois mil advogados, quando a classe já superou a barreira dos 25 mil causídicos. «Até para ser taxista, não o é quem quer», observou o candidato, que, durante a campanha, promete dizer bem alto aos jovens para que «fujam do curso de Direito», porque o destino mais provável é o «desemprego».
2. Segundo António Marinho, os cursos de Direito transformaram-se nos últimos anos num «bom negócio» não só para as faculdades e universidades privadas, mas também para a Ordem dos Advogados, mas, em contrapartida, é «mau» para a qualidade da advocacia e da Justiça.
6 comentários:
Cara Sónia,
Qual é a tua opinião sobre isto?
Eu concordo com o Marinho...
Como escrevi no Título, é uma verdade inconveniente que só alguns ousam falar ...
Passa-se o mesmo em Medicina.
Lamento Pedro, mas não posso concordar contigo!
A realidade do curso de Direito, infelizmente, é bem diferente da de Medicina .... Os números falam por si ...
Por outro lado, Medicina não é assim um "tão bom negócio" para as Privadas, como Direito o é...
A licenciatura em Direito quase que não implica mais custos que a manutenção dea classe docente ... Bem diferente se passa com Medicina .. Basta ver a vossa realidade aqui mesmo na Univ. do Minho ...
O ex-candidato a bastonário vai ver concretizada a sua proposta de numerus clausus no acesso à OA pela exigência desta do grau de mestre.
Razão antes do tempo, Sónia?
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