"A endémica centralização portuguesa - mais uma má tradição de muitos séculos - forçou este paradigma de aferição das coisas como dominante. Indiscutível, até. Qualquer assunto da capital converte-se, falaciosa mas quase inconscientemente, num problema capital para todo o país. Em lado nenhum do mundo por onde andei conheci maior provincianismo do que a forma lisboeta de encarar o mundo através da sua apreensão irremediavelmente umbilical. O tipo normativo comum do lisboeta crê-se o centro do país em todas as suas dimensões. Pior: julga-se, cumulativamente, no âmago do universo conhecido e desconhecido."
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
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