As pessoas neste momento não estão preocupadas com as regiões mas com o desemprego, declarou.
Marques Mendes reafirmou que (…) as prioridades são o crescimento económico, a competitividade, o combate ao desemprego e as condições para que Portugal cresça.»
Pergunto…
1. Não será a crassa desigualdade a que se assiste entre as diferentes regiões um problema grave e urgente?
2. Não será a regionalização a chave para resolver os problemas de subdesenvolvimento, desemprego, falta de competitividade a que se assiste no nosso país, sobretudo, em determinadas regiões?
3. Não estarão realmente os portugueses, sobretudo, os que se sentem esquecidos (e são muitos), preocupados com as regiões?
Talvez Marques Mendes, de tão já bem inserido na vida que se vai vivendo lá na capital, desconheça, por exemplo, que em Moreira de Cónegos uma pessoa em cada família se encontra desempregada.
De facto, “as prioridades são o crescimento económico, a competitividade, o combate ao desemprego e as condições para que Portugal cresça”… mas está mais que claro que se a regionalização continuar a ser colocada de parte pelos nossos “Condes de Abranhos”, estarão criadas as condições não para que Portugal cresça mas que o Vale do Tejo prospere.
…. esperemos, no entanto, que não!
1 comentário:
Isto só demonstra a falta de coragem política que reina na nossa classe política! Um partido de cariz liberal (apesar das pretensas preocupações(?)sociais), que doutrinalmente deveria defender a regionalização com unhas e dentes vem mais uma vez colocar esta em 2º plano... Se calhar vão propôr outra maravilhosa lei como a que permitiu as belas GAM's e COMURB's que se verificam(?) pelo nosso país, ou defender esta como algo de extraordinário que pôs o nosso país na vanguarda administrativa da Europa... Enfim, mais uma vez a esquerda é que defende o realmente necessário (apesar de contrário aos seus princípios centralistas de inspiração leninista/estalinista)... Que políticos é que temos no nosso país? Ou melhor, será que grande parte da nossa classe política será realmente política? Ou será como um professor nosso disse (e disse muito bem) que a vida política do nosso país(pelo menos a nível dos partidos) herdou muitos resquícios da vida cortesã pré 1910 (só chega ao poleiro quem é amigo de x e não quem realmente tem o mérito)?
Abraço
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