sexta-feira, 31 de março de 2006
terça-feira, 28 de março de 2006
... suspendo funções uma semana para tratar de algo importante!
E dado que o blog fica nas mãos da Sónia ...
... vou descansado!
Publicada por HMAG à(s) 10:45 da tarde 6 comentários
segunda-feira, 27 de março de 2006
"China afirma que exportações têxteis beneficiam União Europeia e Estados Unidos"
Ora a natureza simples (e nada tendenciosa) desta afirmação, decorre de uma análise feita exclusivamente à diferença de preços e à "suposta" poupança que dai advém para os consumidores. Ora resumidamente, há pelo menos duas questões essenciais que fazem desta afirmação, uma (enorme) fraude...
1º - A China compete com países como Portugal, ignorando alguns dos Direitos Humanos mais básicos. Neste contexto a palavra concorrência, ganha a sua forma mais perversa.
2º - O facto de os têxteis entrarem a preços mais baixos, faz com que a procura dos "nossos" têxteis diminua, as empresas diminuem o volume de vendas, fecham e os consumidores/desempregados neste cenário nem para os têxteis chineses têm rendimento suficiente.
... e pensava eu que nós é que achávamos os chineses lerdos!
Publicada por HMAG à(s) 6:49 da tarde 19 comentários
domingo, 26 de março de 2006
Parte do desemprego que temos no país esta relacionado com desempregados fraudulentos que recebem de dois lados. Por outro lado, também de acomodados que, não vêm na diferença entre o ordenado que podem auferir numa qualquer empresa fazendo o que sabem, e o que recebem como subsídio, como factor de motivação para aceitar novo trabalho. Por tudo isto e não só ...
Parece que o Governo mudou as regras do subsidio de desemprego.
Será a mudança suficiente?
Publicada por HMAG à(s) 5:58 da manhã 0 comentários
[Porque hoje muda a hora... lembrei-me]
Chronos, Goya
Chronos
é o deus do tempo
que devora os próprios filhos (nós)!
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 3:11 da manhã 2 comentários
sábado, 25 de março de 2006
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 7:58 da tarde 2 comentários
Próximo "Falar Direito"
A cabal administração da Justiça é um grande desafio para o desenvolvimento harmonioso da sociedade. Os entraves ao crescimento económico têm na sua génese questões jurídicas. “Para se superar a crise, é imprescindível reintroduzir a Justiça no tecido sócio-económico do País”, defende o advogado Carlos Olavo. A horripilante morosidade judicial afecta a estrutura concorrencial do mercado, representando grande desvantagem competitiva de Portugal relativamente aos outros países europeus. A capacidade de execução de qualquer política económica é directamente proporcional à eficiência do sistema judicial e, como tal, não há política económica eficazmente executada no seio de um sistema de Justiça ineficaz.
Os estudos da União Europeia colocam-nos à frente como um dos países com maiores níveis de corrupção. A corrupção “agrava as desigualdades sociais e trava o crescimento económico”, garante a procuradora-geral adjunta do Tribunal da Relação de Lisboa, Maria José Morgado, acentuando-se assim a necessidade de um Estado de Direito, moderno, para manter uma economia competitiva, a justiça fiscal e social, a igualdade de oportunidades.
A corrupção verificada no nosso país constitui um obstáculo cruel ao desenvolvimento sócio-económico uma vez que atrai os maus investimentos, cria mercados frágeis, onde se procura ganhar muito dinheiro com dados viciados, prejudica a concorrência, acelera a perda de competitividade e de receita, aumenta a desigualdade social.
Os especialistas em estudos económicos da corrupção defendem que cada acréscimo de dez por cento dos fenómenos de corrupção induz uma redução de produtividade da economia em quatro por cento. No contexto actual de crise social, económica e judicial, não dar prioridade ao desenvolvimento de estruturas de combate à corrupção constitui um erro crasso.
Existe uma corrupção altamente danosa que nos impede de sair de um contexto de falta de competitividade e de crise económica. Esta tem exactamente a ver com a grande corrupção associada ao crime económico-financeiro, nacional e transnacional, aos desvios de fundos das empresas, à facturação falsa, à cibercriminalidade, ao financiamento do terrorismo, ao crime organizado, por exemplo na fraude ao IVA em carrossel, à existência de paraísos fiscais – autênticas fortalezas do crime, e do regime offshore, no contrabando organizado, entre outros.
O problema da Justiça é assim questão fulcral para garantir condições de sustentabilidade do crescimento económico no País, por forma a assistirmos à eficácia da política económica e ao bom funcionamento da economia de mercado.
Porque todos temos uma palavra a dizer em matéria de Justiça e Economia, aparece!!
Por Sónia Félix
Finalista do curso de Economia
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 7:36 da tarde 1 comentários
DECIDAM-SE!
"Só depois de 2009 é que o Executivo deverá acabar com 13 Governos Civis. O Governo socialista recusa assim uma das medidas defendidas no programa de reestruturação da Administração do Estado."
(via Blasfémias)
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 7:19 da tarde 0 comentários
Conformismo prejudicial
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 7:02 da tarde 2 comentários
sexta-feira, 24 de março de 2006
No início da semana ouvi de um adepto de uma equipa que está numa luta desesperada para não descer e que fica a 18 km de Braga:
"Vamos à UEFA e não vamos descer, afinal de contas vamos fazer tanto como o Braga!"
Aos 114 minutos do (último) jogo dessa equipa a contar para a Taça de Portugal disseram:
"Vai custar aos bracarenses engolir esta, até vão ganhar uma úlcera!!"
Depois de decorridos os 120 minutos e respectivas grandes penalidades eu digo:
Publicada por HMAG à(s) 12:38 da manhã 5 comentários
quinta-feira, 23 de março de 2006
terça-feira, 21 de março de 2006
O CPE, contrato de primeiro emprego, trata-se de um contrato reservado a jovens até 26 anos, onde é oferececida aos empregadores a possibilidade de dispensar sem justificação (SEM JUSTA CAUSA) um trabalhador, durante os dois primeiros anos.
Este contrato, que tem agitado, sobretudo, os estudantes franceses, não passa de uma forma camuflada de alargar "ilegalmente" o período experimental a que cada trabalhador está inicialmente sujeito na empresa, violando quaisquer princípios de segurança jurídica e estabilidade.
Em Portugal, esse período não excede os 240 dias, sendo que esta duração se refere aos quadros de direcção e superiores, onde o grau de confiança exigido é bem maior.( arts. 104º e ss, do Código de Trabalho). Em França, querem alargar esse período de insegurança e incerteza que recai sobre o trabalhador para dois anos. Haverá legitimidade? Sustenta Villepin que é uma arma necessária para combater o desemprego. Será?
Será que é através da penalização da geração mais nova, que entra no mercado, que se combate o desemprego? Será através de uma discriminação em função da idade, que onera os mais novos e protege os mais velhos, que se deve combater o problema do desemprego?
Eis o Estado Social francês! Fraterno?! Igualitário?! Solidário?!
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 5:45 da tarde 21 comentários
domingo, 19 de março de 2006
"País do nacional-porreirismo"
Em Portugal, é falta de educação chegar a horas! (ver aqui)
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 4:47 da manhã 0 comentários
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 3:56 da manhã 7 comentários
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 3:17 da manhã 0 comentários
sábado, 18 de março de 2006
"liberdade disto, liberdade daquilo ...."
"Nunca o crime será para mim um objecto de admiração nem um argumento de liberdade"
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 3:59 da manhã 2 comentários
OPA Filtrada ...
Em resposta à tentativa de realizar uma OPA hostil sobre o Filtragens, só tenho a dizer que, passo a comparação, uma PME com o capital que esta possui, dificilmente arranjaria recursos para sustentar e levar adiante esta oferta sobre uma multinacional.
Salva-se a ousadia!!
Publicada por HMAG à(s) 3:24 da manhã 4 comentários
domingo, 12 de março de 2006
sábado, 11 de março de 2006
Na Universidade do Minho
14 de Março, às 15h, no B1, do CP2
"Código de Trabalho: repercussões nas relações laborais"
15 de Março, às 15h, no B1, do CP2
"Forças de pressão internacionais: implicações no mundo"
16 de Março, às 15h, no B1, do CP2
"Comunicação Social: o quarto poder?"
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 2:27 da manhã 2 comentários
segunda-feira, 6 de março de 2006
domingo, 5 de março de 2006
“Não somos parvos!”
[A consciência que falta aos nossos governantes…]
Um grupo de 12 cidadãos subscreveu uma petição dirigida à AR com vista à promoção de um referendo sobre os projectos da OTA e do TGV. São precisas 75 mil assinaturas. Todas as decisões técnico-formais subjacentes a este processo serão decididas no dia 8 de Março, numa reunião no Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral.
Carlos Abreu Amorim, docente na Escola de Direito da Universidade do Minho, é um dos subscritores. Segundo o professor, “se, de facto, esta é a única forma de sermos esclarecidos – e nós, infelizmente, estamos a chegar à conclusão que sim, que, para provocar este debate indispensável para o país é preciso convocar um referendo através dos meios que a lei nos dá - então nós vamos fazê-lo”
Para justificar a necessidade deste esclarecimento, o professor apontou as seguintes razões:
- “Maior investimento feito em Portugal”, cujo “primeiro mártir" foi, segundo o professor Amorim, o antigo Ministro das Finanças, Campos e Cunha;
- Possibilidade de “derrapagem para mais do dobro” do seu valor orçamental;
- Ausência de um enquadramento das obras “num modelo de desenvolvimento” para o país;
- Existência de “estudos contraditórios” sobre o mesmo modelo de desenvolvimento;
O professor Carlos Amorim acrescentou “ainda não ter percebido o modelo de desenvolvimento em que se insere” este investimento a pagar “pela actual e pela próxima geração. E lembrou que “entre os primeiros 16 países do Mundo com maior índice de desenvolvimento humano, só dois, a França e o Japão, têm TGV.”
O professor afirmou que o objectivo é, essencialmente, “obrigar o poder político a discutir e a explicar aos cidadãos aquilo que quer fazer.” “Nós somos gente que não gosta de ser tomada por parva”, concluiu.
(in Público, dia 4 de Março)
[Fala-se de crise para justificar os cortes nas despesas, os impostos, o desemprego… E para projectos megalómanos, típicos de uma herança que já Eça ridicularizava, a crise já não existe!]
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 9:23 da tarde 4 comentários
Co- incineração - o Regresso!
1. Com a adopção dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) existem as condições para que a maior parte do lixo seja tratado apropriadamente sem graves problemas para a saúde pública, assim como sem recurso à incineração.
Se assim é, porque não apostar, essencialmente, na conclusão dos CIRVER?
2. Menos de 10% dos resíduos perigosos produzidos em Portugal não poderão ter outro destino senão a queima.
Será que estes 10% justificam a persistência do ex-Ministro do Ambiente e agora Primeiro Ministro?
A queima de lixos urbanos, sobretudo quando estes são perigosos, é ainda hoje uma das mais fortes fontes de produção de dioxinas. Por outro lado, o passado das cimenteiras em Portugal é “pouco limpo”!
Apesar de não ter nenhum conhecimento científico nesta área e apesar de se tratar de um parecer de um comissão dita científica e independente, não poderia deixar de ousar questionar se será assim tão irrelevante co-incinerar resíduos industriais perigosos?!
3. Porquê a escolha destas duas cimenteiras? Sendo que uma delas se situa num parque natural, já de si muito mal tratado; e a outra, segundo um estudo (também dito imparcial) da Administração Regional de Saúde do Centro, trata-se de uma localidade onde já há prevalência de doenças respiratórias, tumorais e cardíacas muito superior à do resto da região centro.
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 9:09 da tarde 2 comentários
“A ansiedade estanca o prazer de viver, fomenta a irritabilidade, estimula a angústia e gera um universo de doenças psicossomáticas…
Governamos o mundo exterior, mas temos uma enorme dificuldade em gerir o nosso mundo interno, o dos pensamentos e das emoções. Somos subjugados por necessidades que nunca foram prioritárias, subjugados pelas paranóias do mundo moderno: do consumismo, da estética, da segurança. Assim, a vida humana, que deveria ser um espectáculo de prazer, torna-se um espectáculo de terror, de medo, de ansiedade…”
A Quaresma não é uma época tenebrosa, sombria ou triste, não é a «mortificação do indivíduo»! A Quaresma é tempo de alegria; é um tempo de encontro de nós mesmos; é um tempo de aproximação do espírito e de Deus; é um tempo de desprendimento das “necessidades que nunca foram prioritárias”, das “paranóias do mundo moderno”!
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 8:53 da tarde 0 comentários
E esta, hein?!
O Presidente Jorge Sampaio fez a sua última visita oficial, a uma empresa ... de papel higiénico!!
Publicada por HMAG à(s) 5:15 da manhã 5 comentários
Porque há 410 anos Descartes nasceu…
O filósofo francês fez da dúvida o ponto de partida para alcançar a verdade filosófica, através da razão. As ideias já constituídas eram, na sua opinião, um obstáculo para o verdadeiro conhecimento.
Assim, pondo tudo em dúvida (começando do zero em absoluto), Descartes chegou à conclusão de que podia duvidar de tudo excepto de uma cosia: enquanto duvida, existe – Cogito ergo sum: aquele que quer duvidar de tudo, não pode duvidar que existe.
Sobre este fundamento, Descartes construiu toda a sua filosofia.
Tendo demonstrado a sua existência como ser pensante, Descartes mostra-se insatisfeito porque se encontra sozinho no seu solipsismo e necessita de encontrar algo ou alguém que lhe garante a verdade do seu conhecimento (fundamento gnoseológico), bem como a sua própria existência (fundamento ontológico). É dentro destes dois fundamentos que Descartes chega à ideia de Deus.
E como procurou provar racionalmente Descartes que Deus existe?
A ideia de perfeição não pode ter tido origem em nós, uma vez que somos imperfeitos, limitados e porque duvidamos. Por outro lado, do nada também não pode surgir coisa alguma. “Há uma ideia no homem: a ideia de infinito e de perfeito. Só uma natureza infinita que exista pode pôr a sua ideia numa natureza finita pensa.”
2. Se conhecemos a ideia de perfeição e nós somos imperfeitos; Se Deus é perfeito; Se a existência é uma maior perfeição que a não existência, logo Deus existe.
3. Não podemos ser nós a causa de nós próprios, caso contrário ter-nos-íamos criado totalmente perfeitos. E não somos perfeitos pois duvidamos, temos um fim (limitados) e não podemos controlar o caos da morte, somos dependentes. Logo, o autor de nós humanos tem de ser infinito, independente e conhecedor de todas as coisas e esse ser é Deus.
4. Descartes termina demonstrando que Deus não é um génio maligno ou enganador, dado que a vontade de enganar é sinónimo de imperfeição, pois procede da malícia ou do temor e da fraqueza e tais carências não podem ser atribuídas a Deus que é perfeito.
Neste ponto, Descartes referiu três causas do erro: a sobrevalorização dos sentidos; a sobrevalorização do intelecto e a liberdade de vontade.
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 5:10 da manhã 4 comentários
"O que é nacional é bom!"
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 3:34 da manhã 3 comentários
sábado, 4 de março de 2006
Publicada por HMAG à(s) 5:29 da manhã 1 comentários
quarta-feira, 1 de março de 2006
Em "passeio" pelos nossos links ...
... filtrei o seguinte:
- A morte do primeiro mamífero(um gato) na Alemanha vista de uma perspectiva menos preocupada(... e muito engraçada!)
- "O Segredo" para o sucesso que todos os treinadores queriam ter!(Leitura aconselhada a Koeman's, Vitor's Pontes, Co's , Peseiros etc ...)
- O nosso carnaval desfila pelas ruas da amargura!
- A nossa imprensa desportiva anda descontente com a classificação!
- Parece que o S.C.Braga fez estragos!!(Só a imprensa desportiva é que não repara!!)
Publicada por HMAG à(s) 7:15 da tarde 0 comentários
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 2:37 da tarde 2 comentários
[Introdução]
Publicada por Sónia Monteiro à(s) 2:26 da tarde 0 comentários